terça-feira, 4 de junho de 2013

5º dia – Terça 21/05


Acordamos tranquilamente, tomamos o café da manhã costumeiro desta família, uma tigela com leite frio, adicionado um pouco de café só para pintar o leite, e depois coloca-se biscoitos ou cereais doces.
Saí para conhecer o bairro da Garbatella, construído por Mussolini de acordo com o seu projeto que visava o convívio familiar, assim entre os prédios de 4 ou 5 andares sempre havia um parque, uma área livre para crianças brincarem, tudo muito arborizado e florido. Os próprios moradores cuidam das plantas. Ate nas janelas de cada apartamento tem um jardim ou um pomar, em que cultivam flores e outros vegetais para alimentação.
Após isso, tomei condução para estação Termini, onde peguei o trem para Napoli as 12:49 horas. Sim, o trem partiu exatamente às 12:49. A viagem durou 2:45hs. O mesmo tipo de trem que peguei de Aprilia para Roma, experiência já contada no 3º dia. A única diferença é que pela primeira vez vi o fiscal que passa conferindo as passagens, ou o bilhete como eles chamam aqui. Só lembrei de pica-pau, daquele episódio em que o fiscal pedia o bilhete e ele só dando nó no fiscal.
Cheguei a Napoli minha amiga brasileira já me esperava. Mas meu destino ainda era a ilha de Ischia. Assim que tomamos o transporte público de Napoli, um trem elétrico que anda em trilhos na via, junto com os carros. Como o bonde no Rio de Janeiro, só que fechado e muito mais rápido. Imagino como os carros não devem ter atenção para não se chocar com este transformer.
Descemos em frente ao porto, compramos as passagens e tomamos um barco para a ilha. Viagem rápida e confortável. O barco possuía cadeiras acolchoadas, como nos ônibus rodoviários e andava a uma velocidade média de 45km/h (media pelo GPS do celular).

Enfim descemos em Ischia, onde fiquei sem internet e carga no notebook. Mas depois escreverei um resumo dos outros dias.

4º dia – Segunda 20/05


Acordamos cedo para pregar no centro de Roma. Pegamos de novo o metrô para a estação Termini, onde ali decidi comprar um chip para meu celular. Operadora Wind mostrou ser bem vantajosa, pois por 10 euros por mês, pré pago, eu teria direito a 400 sms, 400 minutos para qualquer operadora, mais internet 3G de 2 Mega de velocidade ilimitada. Agora assim eu poderia ligar via Skype para o Brasil direto do meu celular. Aprendi uma simples introdução em italiano para deixar uma revista. Aproveitei para deixar uma logo com o vendedor da telefonia. Após falarmos com algumas pessoas no centro, fomos comer pizza. Meu amigo pediu uma margherita que leva somente mozzarella e pomodoro (tomate), uma pizza simples, creio para não enjoar, já que ele come todos os dias. A minha eu pedi com Champion e tomate seco, porque brasileiro so gosta de pizza bem carregada. Estava uma delícia. Comemos rápido pois logo mais um amigo iria nos levar para conhecer o Betel da Itália, o escritório central das Testimoni de Geova da Itália.
Ali havia outro amigo da congregação de língua portuguesa que fez um tour pelas instalações. Na Itália não se faz mais impressão das publicações, estando tudo concentrado na Alemanha. Assim tem muito espaço vazia agora no Betel da Itália, que ainda decidirão o que fazer com isso. No final peguei algumas publicações em italiano e tirei algumas fotos da enorme maquete da antiga Jerusalém feita em pedra, na parte externa de Betel e da cascata que enfeita o jardim.
Após isso voltamos para casa pois precisávamos nos trocar para sair a noite a fim de tomar sorvete e conhecer o coliseu com outros amigos da congregação. Nos encontramos na estação Cavour, de la fomos em uma sorveteria, onde tomei sorvete de pistache, framboesa e amora. Como eu continuava com fome, passamos em uma pizzaria onde vendia pizza a quilo, você escolhe o sabor, pesa-se, coloca no forno e em 2 minutos está pronta.

Daí fomos ao coliseu e ao foro romano, pontos obrigatórios para quem visita Roma. Dai voltamos pra casa pela estação Colosseu. Já chegando em casa, passamos em uma pizzaria para comprar pizza para levar para casa. Antes de dormir aprendi algumas palavras em russo com as meninas. Interessante que não é tão difícil assim como eu imaginava, somente as letras são diferentes, mas segue a mesma regra de fonemas dos idiomas latinos.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

2º dia - Sábado 18/5


Acordei atrasado para o serviço de pregação. Havia ajustado meu relógio em Lisboa, e a Itália é uma hora diferente no fuso horário. Mas conseguimos chegar a tempo. Tomamos um café expresso muito gostoso em um pequeno shopping antes de irmos ao território onde havia falantes de língua portuguesa.

Todas as casas são condomínios onde tentamos contatar o morador pelo interfone. A maioria não se encontrava em casa, e os poucos que encontramos não podiam descer para nos atender.

Voltamos para casa para comer massa. Sim, o macarrão aqui é uma espécie de prato obrigatório, assim como o feijão e arroz. Aqui eles chamam de primeiro prato. Depois o segundo prato pode ser carne ou legumes. Por fim a salada. Obs: é comido um prato de cada vez.

sábado, 18 de maio de 2013

3º dia - Domingo 19/5


Decidi escrever logo antes que alguns detalhes fujam da memória.

Dia 16
Voo SSA - LIS - FCO (Roma)
Nunca vi avião tão grande (A330), sentei praticamente na última fileira. Na decolagem para ser mais lento. O bico levando, mas as rodas traseiras teimam a não sair do chão. Passa um bom tempo nessa posição para depois, suavemente subir sem causar aquele costumeiro friozinho na barriga. Você sente o enorme esforço que o avião faz para subir, ainda mais no fundo, sento o movimento para a direita e para esquerda.

Passado este momento, as luzes se apagam suavemente, aliás, tudo é suave, o cobertor, o vinho, o barulho do avião, o sotaque de português das comissárias de bordo, enfim, uma viagem relativamente confortável se não fossem as 8 horas de voo que não consegui dormir. Assim, pude assistir as aventuras de Pi, filme que só assistimos preso dentro de um avião por não existirem muitas opções.

Sentou-se ao meu lado direito uma Grega que mora em Madrid e que tira férias na chapada diamantina. Do outro lado sentou-se uma brasileira indo pra Trento (norte da Itália), dona de uma pousada também na chapada diamantina.

Cheguei em Portugal e entrei sem problemas, nao me perguntaram absolutamente nada, apenas carimbaram meu passaporte e pronto, posso ir pra qualquer lugar da Europa agora.

Meu voo iria atrasar 30 min para Itália, assim decidir comer no Pizza Hut. Ali encontrei um casal de Irlandeses, muito simpáticos por sinal. Dei a eles uma cédula de R$2, eles me deram em troca uma de 5 Euros (R$13,50). To pensando sinceramente em trabalhar com isso rsrs

Com casal irlandês em Lisboa
Voltando para meu portão, nao vejo mais o meu voo, está tudo vazio e marca outro voo. Será que eles se enganaram dizendo que o voo iria atrasar, mas nao atrasou e me deixaram para tras? Fui no balcão da TAP, perguntado "Por favor, amiga, não encontrou meu voo, o que aconteceu?" Ela me responde enfatizando o "amigo", não sei se por ironia, ou por surpresa por esta minha colocação cordial. O voo foi alterado de portão... ufa, que alívio, vai eu agora correndo porque o aeroporto é enorme e não me sobra muito tempo.

Embarcando, fui agora para a última fila ao lado de uma menina que estudava conjuntive em uma apostila. Italiana, de Roma mesmo, estudante de medicina em Lisboa, trabalhou em um orfanato na Argentina, conhece o Rio de Janeiro, a Europa como o quintal de casa, Egito, África do Sul, Zimbábue, Japão... meu, não lembro o resto não. Fala português (muito bem por sinal), o espanhol, inglês, italiano... muito cordial, ainda me ensinou algumas palavras em italiano e me orientou na saída do aeroporto, onde já havia um brasileiro à minha espera.

Enfim, assim se foi meu primeiro dia de viagem.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Itália em Maio/2013

Com o propósito de obter informações para minha primeira viagem à Europa, mais especificamente à Itália, criei este blog para receber sugestões e discutir aquelas que reuni como fruto de minhas pesquisas na internet.

Até o momento possuo apenas uma passagem e um passaporte em mãos.

Entre as companhias aéreas que ofereciam o melhor preço saindo de Salvador-Ba, estavam a Air Europa e a TAP. Mesmo a primeira oferecendo um preço mais atrativo $799 ida e volta pela agência Decolar, os comentários de insatisfação de alguns clientes me fizeram optar pela TAP por $814, diferença mínima para as vantagens que vislumbrei.

Primeiro, porque pela TAP, acredito eu, voarei com pessoas  (passageiros e tripulação) que provavelmente falem o meu idioma, pois no meu caso, as viagens que fiz pela America do Sul não me fizeram muito fluente no Espanhol, e pelo fato de meu inglês ainda estar engatinhando com um curso on-line que iniciei no final do ano passado.

E segundo, a escolha dos voos me deu a opção de fazer uma conexão de 20 horas em Lisboa na volta, o que, segundo algumas pesquisas antes de concretizar a compra, me dará a possibilidade de conhecer algumas pessoas e lugares deste país que tem muita coisa relacionada com nossa história, sem falar que acho lindo o português enfático falado em Portugal.

Voltando ao nosso tema, chegarei em Roma no fim da tarde do dia 16 de maio, parando pra descansar na capital após quase 15hs de viagem. A partir daí, devo optar entre conhecer a capital, ou partir direto para ilha de Ischia, próximo a Napoli, aonde tenho uma amiga brasileira que vive e trabalha lá.

Ilha de Ischia com um famoso Hotel ao fundo
Quanto ao dinheiro, pretendo trocar uma parte no aeroporto e a outra que terei reservada levarei em um VisaTravelmoney.

Agora abro o blog para perguntas e sugestões.