Acordamos
tranquilamente, tomamos o café da manhã costumeiro desta família, uma tigela com
leite frio, adicionado um pouco de café só para pintar o leite, e depois
coloca-se biscoitos ou cereais doces.
Saí
para conhecer o bairro da Garbatella, construído por Mussolini de acordo com o
seu projeto que visava o convívio familiar, assim entre os prédios de 4 ou 5
andares sempre havia um parque, uma área livre para crianças brincarem, tudo
muito arborizado e florido. Os próprios moradores cuidam das plantas. Ate nas
janelas de cada apartamento tem um jardim ou um pomar, em que cultivam flores e
outros vegetais para alimentação.
Após
isso, tomei condução para estação Termini, onde peguei o trem para Napoli as
12:49 horas. Sim, o trem partiu exatamente às 12:49. A viagem durou 2:45hs. O
mesmo tipo de trem que peguei de Aprilia para Roma, experiência já contada no
3º dia. A única diferença é que pela primeira vez vi o fiscal que passa
conferindo as passagens, ou o bilhete como eles chamam aqui. Só lembrei de
pica-pau, daquele episódio em que o fiscal pedia o bilhete e ele só dando nó no
fiscal.
Cheguei
a Napoli minha amiga brasileira já me esperava. Mas meu destino ainda era a
ilha de Ischia. Assim que tomamos o transporte público de Napoli, um trem
elétrico que anda em trilhos na via, junto com os carros. Como o bonde no Rio
de Janeiro, só que fechado e muito mais rápido. Imagino como os carros não
devem ter atenção para não se chocar com este transformer.
Descemos
em frente ao porto, compramos as passagens e tomamos um barco para a ilha.
Viagem rápida e confortável. O barco possuía cadeiras acolchoadas, como nos
ônibus rodoviários e andava a uma velocidade média de 45km/h (media pelo GPS do
celular).
Enfim
descemos em Ischia, onde fiquei sem internet e carga no notebook. Mas depois
escreverei um resumo dos outros dias.